A rede celular privativa 4G na faixa de 250 MHz operada pela própria CPFL aumentou a disponibilidade do serviço de religadores de energia, beirando o 100%, informou nesta quarta-feira, 12, durante o 3º MPN Fórum pelo Ciro Faccini, engenheiro sênior de telecom, CPFL. Antes de se adotar essa tecnologia, a disponibilidade girava na casa de 97%. A diferença não é pequena quando se trata de uma rede de missão crítica.

Recentemente, no primeiro trimestre deste ano, foi comprovada a interoperabilidade de soluções LTE em 250 MHz entre os dois fornecedores dessa tecnologia no País, Trópico e Furukawa. “A interoperabilidade divulgada mostra o comprometimento dos fornecedores Trópico e Furukawa em fomentar o mercado no 250MHz”, destacou o engenheiro.

“Foi desenvolvida nova antena aderente às necessidades da RGE (Rio Grande Energia), tornando a instalação mais simples, segura e com menor possibilidade de itens que possam causar futuras manutenções”, afirmou Faccini. Essa instalação, de 10 terminais, aconteceu em diferentes tipos de religadores automatizados.

Para Faccini, a faixa de frequência 250MHz é hoje a única alternativa subgiga disponível às utilities que consegue ser robusta, confiável, longeva, padronizada e que possui regras claras para reconhecimento em sua base de remuneração regulatória (BRR) até o final do tempo de depreciação dos ativos.

 

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