Marcelo Crivella

Marcelo Crivella em evento no Botafogo

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, decidiu fazer uma consulta à população carioca a respeito da ideia de demarcar as praias da orla da cidade, com reserva de espaço pelos banhistas no local ou por meio de aplicativo.

Na terça-feira, 11, houve rumores de que a prefeitura colocaria banners publicitários na orla, porém, na noite do mesmo dia, a assessoria de comunicação desmentiu a informação, uma vez que é proibido colocar publicidade nas praias. Apesar do desmentido, o município não explicou ainda como a divisão e o agendamento vai acontecer de fato.

Outro rumor é que a ocupação dos cercadinhos será dividida em 30% para reservas via aplicativo e 70% dos espaços ficam para quem chegar primeiro.

Porém, durante um evento em Botafogo, na praça onde fica a estátua do Manequinho – e que passa a se chamar Largo Beth Carvalho – nesta quarta-feira, 12, o prefeito disse que ainda estuda a solução de modo a não gerar aglomeração nas praias e sem máscara. Disse ainda que a reserva via aplicativo seria feita por pessoas idosas ou com deficiência.

“Nós estamos conversando, pensando, sem pressa, verificando o que é melhor para as pessoas. A ideia, nesse momento, é que a gente pudesse voltar à praia, mas sem aglomeração. E aglomeração sem máscara. Isso só é possível como em outros países fizeram também, demarcando solo. Quem chegar primeiro, tem o seu espaço. Agora, tem pessoas que precisam de um aplicativo porque são idosos, com deficiência. Essas poderiam, então, fazer uma reserva com aplicativo. Agora, isso está em estudo. Até porque é preciso consultar a população para saber se ela aprova. Se não, a gente faz o planejamento e dá tudo errado”, disse o prefeito. “Nós não temos uma polícia militar, uma guarda municipal para conter dezenas de quilômetros de praia. Então, estamos tentando organizar já que as pessoas fazem questão de ir à praia”.

O site da revista Veja Rio, antecipou que o comitê científico da prefeitura tem uma proposta de um app desenvolvido pela startup Tooda. Neste caso, os barraqueiros seriam responsáveis pela montagem e desmontagem dos espaços demarcados. De acordo com informações passadas à revista, os banhistas teriam direito a duas horas, podendo ser prorrogada por mais duas horas caso o espaço não seja reservado.

 

 

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