A In Loco está se preparando para começar a gerar receita nos Estados Unidos. A companhia brasileira projeta ter US$ 2,5 milhões de faturamento naquele país no quarto trimestre, o que significa uma receita anualizada de US$ 10 milhões, projeta o CEO da In Loco, André Ferraz. Os EUA foram escolhidos por causa do tamanho da oportunidade, levando em conta que a tecnologia criada pela In Loco ainda não é utilizada naquele país, justifica o executivo.
Até então a empresa vinha buscando parcerias com apps nos EUA para embarcar seu SDK e assim construir uma massa crítica de usuários antes de começar a vender seus serviços de publicidade móvel baseada em localização. Essa massa crítica deve ser alcançada em junho, quando espera atingir 10 milhões de usuários com apps com seu SDK instalados em seus smartphones. Até o final do ano a projeção é estar presente em 200 apps que somem 50 milhões de usuários nos EUA, diz Ferraz. Para efeito de comparação, no Brasil a empresa tem parceria com 600 apps que alcançam 60 milhões de pessoas.
“Nosso alvo são apps de tamanho médio, que estão no meio da pirâmide, porque são os que mais precisam de atenção do usuário. Esses têm problema sério de engajamento. Gastam muito dinheiro para gerar download, mas não geram engajamento”, argumenta o CEO.
A In Loco tem hoje uma pessoa presente em São Francisco e agora contratar mais duas para a cidade californiana. No segundo semestre, deve abrir vagas em Nova Iorque.
A in Loco tem uma solução proprietária de localização em ambientes abertos e fechados mesclando a intensidade do sinal Wi-Fi e a bússola. Com isso, consegue oferecer também soluções de publicidade móvel mais assertivas, baseadas em localização.