A estratégia da Oi para incentivar a migração da base de 2G para o 3G e 4G se apoia na crescente receita de dados e em uma eventual limpeza de espectro para operação em LTE. Segundo o diretor de desenvolvimento e engenharia de rede da empresa, Pedro Falcão, a tele conta com 50 MHz de capacidade na faixa de 1,8 GHz, que deverá ser usada para competir com as demais operadoras que compraram espectro no leilão de 700 MHz. "Elas têm obrigações até o final de 2017, nenhuma poderá usar até então", disse o executivo, durante teleconferência com jornalistas e analistas nesta quinta-feira, 13.

Outra estratégia é a de continuar com a parceria com a TIM em compartilhamento (RAN Sharing). "Acreditamos que, no momento, estamos no caminho certo para o uso correto de espectro", declarou. Falcão explica, contudo, que houve renegociação de contratos que permitiu a diminuição do preço por megabit em 32%, incluindo redução de 45% na receita compartilhada com a TIM e 45% no custo da rede ótica. "Começamos a investir nas sinergias e acessos móveis, além de termos mais fibra para FTTH no residencial e no corporativo."

 

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