O Nubank (Android, iOS) terminou o segundo trimestre de 2024 com um lucro líquido de US$ 487 milhões, o dobro (116%) dos US$ 224 milhões de um ano antes. O lucro antes dos impostos foi de US$ 725 milhões, mais que o dobro (125%) na comparação ano contra ano, quando, à época, chegou a US$ 324 milhões. A receita líquida cresceu 55%, com US$ 2,8 bilhões contra R$ 1,8 bilhão do segundo trimestre de 2023.

De acordo com o CEO e cofundador, David Vélez, o resultado foi puxado pelo tripé de crescimento estratégico do banco:

  1. Aumento rápido da base de usuários;
  2. Aumento da receita média por usuário ativo mensal (ARPAC);
  3. Gastos operacionais eficientes.

Base do Nubank

Ao final do segundo trimestre, a fintech registrou 105 milhões de usuários em sua base, 25% mais ante 84 milhões de um ano antes. Desses consumidores, 87 milhões (83%) estavam ativos, se comparado com o segundo trimestre de 2023 eram 82% de clientes ativos na base.

Por região, o Brasil registrou 95,5 milhões de usuários, o equivalente a 56% da população economicamente ativa do País. México chegou a 7,8 milhões de clientes e a Colômbia passou do primeiro milhão de consumidores no período (1,3 milhão) após o lançamento da conta digital para o público local.

Além disso, o Nubank possui entre seus clientes:

  • 77,5 milhões têm contas digital;
  • 42 milhões têm cartão de crédito ativo;
  • 18,5 milhões investem com o Nubank;
  • 15,5 milhões são usuários de Pix e boleto;
  • 2,6 milhões são contas de PMEs ativas;
  • 2 milhões têm apólice de seguro.

Custos, ARPAC e transações

Os gastos operacionais subiram 50%, de US$ 423,5 milhões para US$ 634 milhões, com suporte à entrada de clientes, gastos com marketing e impostos. Mas o percentual de impacto dos custos na receita diminui três pontos percentuais, de 25% para 22%. Por sua vez, o volume total de transações (o Nubank chama de ‘PV’ ou ‘purchase volume’ em inglês) teve alta de 19%, de US$ 26 bilhões para US$ 31 bilhões.  E o ARPAC cresceu 20%, de US$ 9,3 para US$ 11,2.

 

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