câmeras portáteis

Foto: divulgação/Gov. do Estado do Rio de Janeiro

[Matéria atualizada em 13/10/2021, às 22h para adicionar informações sobre chip e rede móvel] A empresa paranaense L8 Group foi a que deu o melhor lance no pregão das câmeras portáteis para as forças policiais e de fiscalização do governo do Estado do Rio de Janeiro. E, nesta quarta-feira, 13, avança no processo de licitação quando fez a prova de conceito, momento em que é apresentado o produto, quando o governo faz testes e avaliações para analisar se os equipamentos se encaixam com o que foi pedido no edital.

Em conversa com Mobile Time, Leandro Kuhn, CEO do L8 Group, explicou que até o final do ano as primeiras câmeras devem entrar em operação.

As câmeras que serão disponibilizadas ao governo fluminense são as da Hikvision e com o software da norte-americana Vision Logix embarcados.

O CEO explicou em conversa que a comunicação móvel será definida pelo “cliente final”, ou seja, pelo governo, que deve escolher qual operadora será usada. “As câmeras suportam todas as operadoras”, conta.

As câmeras Hikvision possuem 64 GB de memória interna e são acopladas a uma dock station, onde será possível armazenar o conteúdo e onde está a bateria para carregar o equipamento. As estações ficam localizadas nas delegacias – no caso do uso das câmeras portáteis pelas forças policiais – e, nelas, há uma entrada para um chip com conectividade 4G. “Ou seja, será possível acompanhar uma operação ao vivo e, ao final, descarregar as imagens no data center da Polícia Militar”, exemplifica o executivo.

A companhia

A L8 Group é uma holding paranaense formada por cinco empresas de tecnologia separadas nas seguintes categorias: prestadores de serviços, automação, energia, segurança e serviços. Há ainda uma série de empresas parceiras, entre elas a Hikvision, companhia chinesa e, segundo Kuhn, “a maior fabricante de câmeras do vídeo do mundo.”

Relembre

Em julho deste ano, o governo do Rio de Janeiro anunciou a licitação para a aquisição de câmeras portáteis para as forças policiais e de fiscalização do estado. Ao todo, serão disponibilizados mais de 21 mil equipamentos.

Na primeira fase de funcionamento serão contempladas as secretarias de Polícia Militar, Polícia Civil, Governo (Segurança Presente e Lei Seca), Casa Civil (Operação Foco) e Fazenda (fiscais), além do Detran, Inea e Detro. Na segunda fase, será a vez do Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais.

No final de setembro, ocorreu o leilão, com a participação de oito empresas. O valor fixado de R$ 985 acabou ficando em R$ 296, representando uma redução de 70% do montante inicial.

 

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