Entre novembro de 2012 e novembro de 2013, a média de Megabytes trafegados por usuário da TIM aumentou 75%, revelou a operadora na sua apresentação do balanço do ano passado. A empresa não informou, contudo, os valores absolutos de tráfego médio mensal por usuário. O crescimento do tráfego é puxado pelo aumento da penetração de smartphones e pelo barateamento de planos de dados, apoiados pela popularização de aplicações móveis.

Da base total de assinantes da TIM, que era de 73,4 milhões ao fim de dezembro, 55% são donos de smartphones ou webphones (aparelhos capazes de acessar a web, mas que não possuem sistema operacional aberto para a instalação de aplicativos). Um ano antes, em dezembro de 2012, a participação era de 43%. Para se ter uma ideia, somente no quarto trimestre do ano passado, 83% das vendas de aparelhos da TIM foram de smartphones e webphones. A previsão da operadora é que em dezembro de 2016 mais de 75% da sua base será de smartphones e webphones.

No que diz respeito à tecnologia de conexão nos aparelhos de seus assinantes, a base de usuários da TIM com terminais 3G dobrou entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, saltando de 12 para 24 milhões.

Por sua vez, a quantidade de usuários únicos mensais de dados na TIM subiu de 21 para 27 milhões entre o quarto trimestre de 2012 e o mesmo período de 2013. A participação sobre a base total da operadora subiu de 30% para 37% nesse intervalo de 12 meses. E a projeção é ultrapassar 50% em 2016.

Receita

A receita da TIM com serviços de valor adicionado (SVAs) e dados em 2013 alcançou R$ 5,4 bilhões, o que representa um aumento de 21,5% sobre o registrado em 2012. Esse montante respondeu por 21% do faturamento bruto da empresa em 2013. A TIM projeta que em 2016 a área de dados e SVAs responderá por mais de 40% do seu faturamento bruto.

A empresa não detalha quanto dessa receita provém de planos de dados, SMS ou conteúdos (música, jogos etc). Mas o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse que, em linhas gerais, a receita com planos de dados vem crescendo muito acima da média, enquanto a de SMS está em declínio, sendo substituída por dados. E a receita com conteúdos, por fim, é relativamente pequena, mas vem aumentando a um ritmo acelerado.

 

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