Nubank Frente Assessoria

Frente do Nubank (crédito: Assessoria/Nubank)

O Nubank (Android, iOS) terminou 2022 com um prejuízo líquido de US$ 364 milhões, mais que o dobro de 2021, quando registrou US$ 165 milhões. Em seu resultado financeiro divulgado nesta terça-feira, 14, a companhia afirmou que o prejuízo caiu para US$ 9 milhões “se excluir o efeito do reconhecimento único não monetário da rescisão do plano de ações contingentes (CSA) de 2021”.

O CSA custou à companhia US$ 355 milhões, um volume que foi contabilizado uma única vez no quarto trimestre de 2022. Vale explicar, o CSA acontece em circunstâncias especiais, quando ações da companhia de capital aberto dão a alguns papéis a acionistas em circunstâncias especiais, como o cumprimento de metas.

Ainda assim, o prejuízo operacional também foi superior a 100%, saltando de US$ 903 milhões para US$ 1,9 bilhão. Nem o aumento de quase o triplo (176%) da receita, de US$ 1,7 bilhão para US$ 4,8 bilhões, segurou o resultado negativo.

Por outro lado, o Nubank apresentou aumento de 95% nos ativos financeiros em custos amortizados com US$ 13,7 bilhões no final de 2022, ante US$ 7 bilhões um ano antes. O principal incremento (75%) foi em recebíveis de cartão de crédito, de US$ 4,7 bilhões para US$ 8,2 bilhões.

Operacional

Com os resultados financeiros impactados pelo CSA, o banco digital focou em apresentar dados operacionais com viés positivo. Na base de clientes, o Nubank cresceu 38%, de 54 milhões para 74,6 milhões na comparação ano a ano – sendo que 71 milhões deles estão no Brasil. A base de usuários ativos cresceu seis pontos percentuais, de 76% da base em 2021 para 82% em 2022.

O volume de operações realizadas dentro do banco subiu 85% com US$ 81 bilhões, ante US$ 44 bilhões de um ano antes. Os depósitos dos correntistas somaram US$ 16 bilhões em 2022, alta de 64% contra US$ 10 bilhões de 2021. A receita média mensal por usuário subiu para US$ 7,8 em 2022, aumento de 70% comparado a US$ 4,7 do ano anterior.

 

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