Membros do Ministério Público Federal são alvos de ataques cibernéticos. De acordo com o site do MPF, a procuradora-geral da república Raquel Dodge determinou na segunda-feira, dia 13, a abertura de um procedimento administrativo para acompanhar a apuração de tentativas de invasões em aplicativos de mensageria como WhatsApp e Telegram de celulares institucionais de procuradores, em especial aqueles que integram a força tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná.
Em parte dos casos em que foi verificada a tentativa de ataque, os usuários receberam ligações do seu próprio número. A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), responsável por tomar as providências de proteção a esses dispositivos, também já acionou a operadora telefônica para garantir a segurança dos usuários.
A STIC esclareceu ainda que os roubos de identidade, e o chamado sequestro de contas de Telegram e WhatsApp podem estar acontecendo por conta de vulnerabilidades dos apps ou por meio de mensagens falsas que levam o usuário a clicar ou fornecer informações que viabilizam a fraude, o chamado fishing.