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Ana Paula Assis, presidente da IBM na América Latina durante apresentação no Ciab Febraban 2019

O desenvolvimento da plataforma de inteligência artificial (IA) da IBM, o Watson, deve caminhar na direção das operações internas das empresas, como explicou Ana Paula Assis, presidente da companhia na América Latina: “Um aspecto importante, das aplicações do Watson, é que 74% estão focadas no atendimento e 26% no backoffice. No futuro, veremos um desenvolvimento para o backoffice”.

Em conversa com Mobile Time, Assis explicou que a companhia vem direcionando o Watson para este caminho. Cita melhorias na detecção de vieses (BIAS, em inglês) com o Watson Open Scale, redução no impacto da latência das APIs para a IA funcionar com mais fluidez, além do lançamento do Watson Anywhere, solução apresentada no ano passado que permite adicionar aplicações da plataforma IBM para outras clouds e data centers locais.

Questionada sobre usos de casos do Watson, além do conhecido exemplo da assistente BIA do Bradesco, ela citou o caso da Escola Saint Paul de Negócios com a plataforma de educação LIT que possui mentoria em inteligência artificial por meio do assistente Paul; uma linha de perfumes do Boticário criada com IA; o assistente Virtus em carros da Volkswagen e, mais recentemente, a criação de um assistente interno para dúvidas de recursos humanos para funcionários da montadora.

“Além disso, nós temos várias startups usando o Watson”, frisou a executiva. “Já são cerca de 400 casos com Watson Assistant – solução de para criar e desenvolver interfaces conversacionais – no Brasil. Entre aquelas que mapeamos, pois ainda há possibilidade de que mais empresas tenham usado as ferramentas”.

 

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