Os aplicativos de jogos móveis podem entrar, futuramente, no novo serviço de valor agregado (SVA) para gamers da Claro, o Claro Gaming. O diretor de marketing da operadora, Márcio Carvalho, explicou em conversa com jornalistas que a entrada de mobile games está em discussão junto à BBL, holding que organiza e produz jogos digitais.
Durante a apresentação da solução nesta quarta-feira, 14, o executivo frisou que a operadora pretende trazer mais parceiros, tecnologias e serviços à plataforma dedicada aos jogadores. Segundo Carvalho, a discussão para a entrada dos jogos para dispositivos móveis depende de uma definição do modelo de negócios e da cobrança para esses consumidores.
Neste novo serviço, a operadora oferta uma solução para reduzir a latência em jogos, mas seu foco inicial é para games de PC e consoles, seja com pacotes exclusivos ou link dedicado para jogos de PC e console.
Plataforma
Lançado nesta quarta-feira, o Claro Gaming é um serviço opcional para o consumidor que chega aos clientes da banda larga fixa da operadora com: opção de conexão dedicada via Noping; serviço de edge computing, que funciona como um link dedicado (similar ao CDN) para games de PCs e consoles; atendimento exclusivo por chat e telefone feito junto à Mutant; participação em prêmios, descontos em produtos e pacotes de viagens com skins, itens e acessórios de jogos como Rainbow Six e PUBG.
Atualmente, a Claro possui 9,5 milhões de consumidores de banda larga.
Em mobile, a solução de games da empresa de Telecom traz o Extraplay, serviço que permite ao consumidor assistir a vídeos no YouTube ou Facebook Gaming sem gastar sua franquia de dados. Neste caso, a solução é válida apenas para usuários que tenham contratado o serviço de Internet móvel e Internet Fixa da operadora.
O preço do Claro Gaming é a partir de R$ 40 para quem possui a rede da operadora. Para novos clientes, o preço inicial é de R$ 159,99 (R$ 179,99 a partir do terceiro mês) com franquia de 120 MB. A contratação do serviço pode ser feita pelo site do serviço.
Estratégia
O executivo da operadora foi questionado sobre o potencial de receita e aumento da receita média do usuário que o Claro Gaming pode trazer, e se influencia atualmente no balanço da companhia. O diretor de marketing fdisse que o setor de games é um dos pilares para o futuro da companhia, inclusive cogita-se venda de produtos em loja em uma segunda etapa. Mas frisou que ainda não é um segmento lucrativo: “O segmento gamer é mais exigente e difícil de atender, pois tem demandas e linguagens específicas”.
Atendimento
Sobre a solução de atendimento, Carvalho ressaltou que a operadora fará uma plataforma de gamer, para gamer e por gamer. Ou seja, o segmento terá suporte por jogadores que entendem as dificuldades de seus consumidores, como alto ping, latência e lentidão na rede. Para os próximos passos, o Claro Gaming deverá ter chatbot, autoatendimento, fórum e até aplicativo próprio.