A MC1, desenvolvedora brasileira de soluções móveis corporativas, tem como meta para 2016 firmar parcerias com canais de venda com alcance mundial, e não apenas nacional ou regional. Um primeiro acordo do gênero já foi fechado e terá o nome da empresa divulgado em janeiro. Impulsionada também pela alta do dólar, a meta é que a participação internacional no faturamento da MC1 alcance algo entre 20% e 25% em 2016. Neste ano deve ficar em 15%.

"Todo mundo quer ser global, mas não dá para abraçar o mundo com um braço só. Nosso próximo passo em 2016 é procurar parceiros que sejam globais, que possam atuar em outros continentes", conta Fernando Cariello, executivo responsável pela estratégia de mercado da MC1.

Para o apoio aos canais de vendas internacionais, a empresa montou um sistema na web com todo o material de marketing e ferramentas de gestão de processos de negócios, monitoramento de oportunidades e gestão de contratos. "Queremos deixar o mais rápido possível o processo de aquisição de novas licenças e a gestão desse inventário", explica o executivo.

Canadá, EUA e Panamá

Recentemente, a MC1 fechou parcerias com três novos canais de vendas no Canadá, EUA e Panamá: o Vantage Business Group, a Saberpoint e a Smart Logistics, respectivamente. Todos já realizaram vendas de soluções da MC1 em seus respectivos mercados. Os acordos não são de exclusividade, cabe destacar.

O diretor para América Latina e Caribe da MC1, Rafael Merseguel, explica o porquê da estratégia de apostar em parcerias com canais de vendas em vez de montar equipes próprias no exterior: "Um canal de venda e de implementação possui conhecimento muito maior local do que a gente e percebe oportunidades de cross-selling. Temos parcerias com canais cujo foco está em mobilidade e logística. Eles podem identificar oportunidades de vender um produto nosso junto. A MC1 representa uma expansão do portfólio do canal. Com essa estratégia conseguimos chegar a empresas que antes não conseguíamos."

A MC1 é focada em soluções móveis de apoio a vendas e a serviços. As primeiras são utilizadas principalmente pela indústria de bens de consumo e manufatura, enquanto as últimas, por operadoras de telecomunicações e utilities.

 

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