| publicada originalmente no Teletime | Players da indústria reunidos na Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) desejam um aumento na potência permitida para equipamentos de redes privativas no espectro de 3,7 GHz a 3,8 GHz.

A manifestação ocorreu durante a tomada de subsídios para elaboração de novos requisitos técnicos e operacionais do Serviço Limitado Privado (SLP), encerrada pela Anatel nesta semana. Em junho, a agência publicou regras para operação das redes privativas em 3,7-3,8 GHz, mas limitadas a estações de baixa potência.

“Sugerimos rever as condições de limite de potência para a faixa de 3500 MHz passando dos atuais 250 mW por TX [transmissor] para 5 W por TX”, apontou a Abinee, na tomada de subsídios.

“Essa possibilidade somente será aplicada em áreas onde houve a prévia liberação do Gaispi para os serviços de SMP [telefonia móvel pessoal] na região”, completou a entidade, na sugestão. Grupo de acompanhamento presidido pela Anatel para limpeza do 3,5 GHz, o Gaispi é responsável por liberar o espectro para uso comercial após iniciativas de mitigação de interferências.

A nova potência sugerida pela Abinee para a faixa (5 W) é similar à utilizada atualmente na faixa de 2,3 GHz, segundo a contribuição da entidade. Em 1,8 GHz e em 2,1 GHz, potências de 40 W por transmissora têm sido aplicadas, assim como 20 W e 40 W por TX na faixa de 700 MHz.

Além da Abinee, empresas como Oi, Petrobras e Vale contribuíram com a Anatel na tomada de subsídios sobre novos requisitos para o SLP. Especificidades como faixas, tecnologias, largura de banda e aplicações suportadas pelas redes privativas em operação foram reportadas à agência.

Para 2023, a indústria eletroeletrônica tem a implementação de redes 5G dedicadas ao segmento produtivo como possível indutor de demanda na vertical de telecom. Ativações em 3,7-3,8 GHz já começaram a mobilizar parte do setor, mas inicialmente em ritmo menor do que o esperado pela Anatel.

 

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