O Pix é o meio de pagamento mais usado pelo brasileiro. Segundo a pesquisa Carat Insights – tendências dos meios de pagamento para 2023, realizada pela Fiserv, 86% dos entrevistados usam os pagamentos instantâneos. Na sequência estão os cartões de crédito ou de débito inseridos na máquina POS, com 74% da preferência. O dinheiro vivo em espécie (64%) é o terceiro meio mais usado, seguido pelo cartão de crédito ou débito com NFC (60%).

Ainda entre as preferências, a pesquisa mostra que as mulheres (69%) optam mais pelo dinheiro vivo do que os homens (59%). Com as carteiras digitais, é o inverso: os homens preferem as e-wallets (33%) enquanto as mulheres menos (25%). Por digital wallets, a pesquisa Carat entende aquelas que fazem transações por QR code, tal como PicPay, Ame, PayPal entre tantas outras.

Vale dizer também que o Pix é o preferido entre as diferentes níveis sócio econômicos (A, 84%; B, 87%; e C, 86%), assim como por idade (entre 18-36 anos, 86%; 31-45 anos, 86%; 46 ou mais, 85%).

O estudo da Fiserv também mostra que entre os motivos para se escolher um meio de pagamento estão: segurança (72%); rapidez no processo (60%); e oferta de descontos e promoções (58%).

Para explicar os motivos que levam os entrevistados a preferir os cartões de crédito ou débito, as respostas foram: não gosto de andar com dinheiro (34%); é mais prático (35%); e é mais seguro (12%) são as principais razões.

Já as três principais razões para preferir o Pix,foram: é mais prático (43%); não preciso andar com dinheiro (28%); e é mais rápido (15%).

Para aqueles que preferem pagar com dinheiro, os motivos são: é mais prático (42%); tem lugar que só aceita dinheiro (33%); e consigo negociar descontos (31%). É mais seguro sair apenas com dinheiro (29%) vem na quarta posição; e estou acostumado (28%) na quinta posição.

Futuro próximo, futuro distante

Sobre os meios de pagamento que pretendem usar nos próximos 12 meses, a pesquisa aponta que o Pix (93%) é o mais desejado. O QR code (68%) também é lembrado como meio de pagamento para ser usado futuramente. O pagamento por aproximação usando um relógio digital (55%) e o pagamento com biometria (50%) também foram lembrados.

Já pensando em um futuro mais distante, na próxima década, os pagamentos digitais devem continuar crescendo, segundo a pesquisa elaborada pela Fiserv. O Pix (87%) continuará sendo o principal meio até lá, assim como as carteiras digitais (80%) e o pagamento com QR code (78%).

O dinheiro vivo será menos comum para 46% dos respondentes. E 23% acreditam que o dinheiro em espécie não deverá mais existir até lá. A porcentagem é próxima daqueles que acreditam que o dinheiro será o meio mais comum (24%).

Mudanças de hábitos

No último ano, os entrevistados da pesquisa também apontaram que fizeram mudanças na forma de pagar. 73% dos respondentes disseram que sim, ao passo que 27% afirmaram que não. Entre essas mudanças está a compra mais recorrente no e-commerce (77%) e a incorporação de novos meios de pagamento (42%).

Experiência omnichannel

Outro novo hábito incorporado é o que a Fiserv chama de omnichannel. 49% dos entrevistados compraram em uma loja e receberam em casa o produto; ao passo que 45% compraram o item online e retiraram em uma loja física nos últimos 3 meses.  34% dos entrevistados fizeram uma compra online mas precisaram ir à loja fazer uma troca.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 600 pessoas online em setembro de 2022 em parceria com o Instituto 5º Elemento. Os entrevistados são pessoas acima de 18 anos, bancarizados, com acesso à Internet e que representam diferentes níveis socioeconômicos, faixas etárias e e regiões do País.

 

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