As pequenas e médias empresas que apostam primeiro em mobilidade crescem até duas vezes mais rápido a sua receita que os concorrentes que investem por último em tecnologia móvel. É o que revela uma pesquisa realizada pelo BCG com 3,5 mil empresas de pequeno e médio porte em seis países (EUA, Alemanha, Coreia do Sul, Brasil, China e Índia). A pesquisa faz parte do estudo "A revolução móvel", publicado nesta quinta-feira, 14.
O BCG dividiu as empresas entrevistadas em três grupos, no que diz respeito à adoção de tecnologias móveis: líderes, seguidores e atrasados. Classificaram como "líderes" o grupo de 25% de empresas que investiram mais cedo em mobilidade e como "atrasados" os 25% que ficaram por último. Os 50% restantes formam o bloco dos "seguidores". Além disso, o estudo dividiu os mercados analisados em dois grupos: desenvolvidos (EUA, Alemanha e Coreia do Sul) e emergentes (Brasil, China e Índia).
Nos mercados desenvolvidos, as pequenas e médias empresas líderes em mobilidade registraram um crescimento médio de receita de 6,3% entre 2012 e 2014, contra 3,4% daquelas no grupo das atrasadas. Nos mercados emergentes, o crescimento médio de receita no período foi de 9,2% e 5,8% para líderes e atrasados, respectivamente.
Empregos
O pioneirismo na adoção de mobilidade também está diretamente relacionado à geração de empregos. Nos mercados desenvolvidos, as pequenas e médias empresas líderes tiveram uma taxa oito vezes maior de crescimento anual de empregos criados que as atrasadas. Nos mercados emergentes a diferença foi de três vezes a favor das líderes.