Enquanto cidades europeias e latino-americanas já gozam dos benefícios de ter aplicativos móveis para chamada de táxis, a cosmopolita Nova York está atrasada nesse aspecto. Um piloto monitorado pela prefeitura iria começar nos próximos dias, mas foi proibido por uma liminar judicial obtida por representantes de empresas de táxi com corridas pré-agendadas, conhecidos como "black cars". Em Nova York, os táxis pretos só podem fazer corridas pré-agendadas, enquanto os táxis amarelos recebem passageiros ao acaso enquanto circulam pelas ruas. A indústria de táxis pretos teme que o lançamento de aplicativos móveis faça com que os táxis amarelos roubem parte do seu mercado de corridas pré-agendadas. Entretanto, o argumento usado para embasar a liminar foi técnico: o comitê municipal de táxis e limusines não teria consultado o conselho municipal sobre o teste-piloto. As informações são dos sites BetaBeat e The Verge.
Análise
No Brasil, aplicativos de táxi como Taxibeat, Easy Taxi, Safer Taxi e Taxijá estão ajudando taxistas a reduzirem sua dependência a cooperativas ou serviços de radiotáxi, já que os apps servem de ponte direta entre passageiro e motorista. Em vez de brigar na justiça, as cooperativas daqui estão tentando se modernizar. Um exemplo é a parceria com o app ResolveAí, que trabalha apenas com táxis de cooperativas. O assunto é tema de reportagem na edição de jan/fev da revista TELETIME.