Em vez de cobrar alguns milhares de Reais para construir um app nativo, alguns desenvolvedores estão optando por cobrar mensalidades, o que garante uma receita recorrente para eles e viabiliza a presença móvel de pequenas empresas e profissionais liberais. Este é o modelo adotado pela Instapps, de Brasília. A companhia, composta de seis desenvolvedores, criou primeiro app de turismo chamado "Brasília em Alta" e, depois disso, optou por desenvolver uma plataforma e templates que viabilizem o rápido desenvolvimento de novos aplicativos. "A ideia é democratizar a criação de apps móveis. Pode servir para pequenos negócios, restaurantes, bandas, blogueiros etc", explica Richard Lemos, um dos fundadores do Instapps.
A empresa não cobra taxa de instalação. O único custo é a mensalidade de R$ 299, que dá direito a versões para Android, iOS e HTML5, além de atualizações sempre que necessário e push ilimitado de mensagens (controlado pela Instapps). Se o cliente quiser uma versão otimizada para iPad, a mensalidade sobe para R$ 399. O desenvolvimento e a integração com um site atual do cliente são feitos pela Instapps, assim como a publicação na App Store e na Google Play. A plataforma utiliza templates pré-construídos, o que lhe garante agilidade. Lemos afirma que a maioria dos apps são desenvolvidos em um prazo de três a cinco dias.
O contrato mínimo é de três meses. Quando encerrado, o título é retirado das lojas. "A mensalidade inclui a hospedagem do app na nossa plataforma", explica.