Em uma pesquisa recente realizada em nome da Business Insider, 40% dos entrevistados disseram apoiar a ação antitruste contra o Facebook – e 15% se opunham a ela. O relatório foi feito pela SurveyMonkey com adultos dos Estados Unidos.
A pesquisa foi feita depois que o cofundador do Facebook Chris Hughes afirmou que gostaria de ver a gigante segmentada.
Os entrevistados da pesquisa do Business Insider foram questionados: “O cofundador do Facebook, Chris Hughes, pediu ao governo federal que inicie uma ação antitruste contra a empresa e que ela desmembre o WhatsApp e o Instagram deixando-as como empresas separadas. Você se opõe ou apoia a ação antitruste contra o Facebook?”
As respostas foram semelhantes, independentemente do perfil demográfico: os homens eram mais propensos a apoiar a ação antitruste (23% apoiaram fortemente, contra 11% das mulheres), enquanto as mulheres eram mais propensas a dizer que não sabiam (25% versus 8% respondentes do sexo masculino).
Gráfico do monopólio
O site Statista apresentou um gráfico nesta quarta-feira, 15, que mostra a concentração nas mãos do Facebook as quatro principais mídias sociais.
Em destaque, o próprio Facebook com 2,375 bilhões de usuários mensais ativos. Em segundo, WhatsApp, com 1,5 bilhão (dados de janeiro de 2018) e, logo em seguida, o Facebook Messenger, com 1,3 bilhão (dados de setembro de 2017). Em quarto, está o Instagram, que chegou a 1 bilhão de usuários ativos mensais em junho de 2018. Em quinto, bem atrás, está o Twitter, com 330 milhões de MAUs (dados do primeiro trimestre de 2019), seguido do Pinterest, com 265 milhões (dados do balanço do quarto trimestre de 2018) e, por último, o Snapchat, com 190 milhões (dados do balanço do primeiro trimestre de 2019).
Mobile Ads
O Statista também mostrou em um gráfico o crescimento das receitas geradas por publicidade móvel do Facebook. Em 2012, Mark Zuckerberg reforçou, durante a primeira oferta pública inicial (IPO) da empresa, que a transição para o celular seria um dos maiores riscos para seu sucesso futuro. O gráfico mostra que o executivo, neste caso, foi bem-sucedido e soube fazer a mudança arriscada. O Facebook gera, atualmente, não apenas a maior parte de sua receita com publicidade móvel, mas também possui alguns dos aplicativos móveis mais populares do mundo.
De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, publicada em dezembro de 2018, os quatro aplicativos mais presentes na homescreen do smartphone brasileiro pertencem ao grupo de Mark Zuckerberg: WhatsApp (65%), Facebook (51%), Instagram (35%) e Messenger (19%) – os percentuais se referem à proporção de smartphones no Brasil que contam com cada app em sua tela principal.