Ainda há espaço para o Nubank (AndroidiOS) crescer na principalidade do cliente, acredita Lívia Chanes, CEO do banco digital no Brasil. No relatório financeiro do primeiro trimestre de 2024, 60% dos 92 milhões de correntistas mantinham a fintech como seu principal banco – quando mais de 50% de suas rendas são movimentadas dentro da instituição no mês.

Na visão da executiva, o Nubank não está nem próximo do teto da principalidade do cliente, uma vez que os valores crescem “mês a mês e trimestre a trimestre”. Além disso, o banco adiciona mensalmente 1,5 milhão de clientes em sua base. Também explicou que a instituição segue adicionando funcionalidades e produtos em áreas em que não atuava antes, como empréstimo consignado e na integração da plataforma de pagamento.

“Dar um portfólio completo ainda é um fator preponderante na escolha do cliente. Nós acreditamos que podemos crescer dentro do segmento core (usuários com renda abaixo de R$ 5 mil)”, detalhou Chanes. “Quando adicionamos (clientes) adjacentes, como alta renda (acima de R$ 5 mil), clientes PJ e menores de idade, faturar mais é preponderante, dado que estamos em uma fase anterior de desenvolvimento do portfólio”, completou.

Atualmente, o banco tem 89 milhões de clientes pessoa física no Brasil, o equivalente a 54% da população adulta brasileira. Desses, 17 milhões deles investem no Nubank, 2 milhões em cripto e 150 mil aderiram ao Nubank+ em menos de duas semanas, o novo pacote de serviço financeiros para clientes que gastam mais de R$ 3,5 mil.

Nos clientes pessoa jurídica, o Nubank tem 4 milhões, o equivalente a um em cada cinco CNPJs do País, sendo que 600 mil deles tiveram acesso ao cartão de crédito pela primeira vez ao entrar na fintech.

Imagem principal: Lívia Chanes, CEO do Nubank no Brasil (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

 

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