Assim como a TIM, a Claro também anunciou nesta quarta, 15, o início das operações em LTE com a faixa de 700 MHz na cidade goiana de Rio Verde, a primeira do País (e da América do Sul) a ter o sinal da TV analógica desligada, liberando o espectro da radiodifusão para as operadoras. Com isso, além de poder contar essa frequência de maior alcance para serviços 4G, a empresa agora pode agregar portadoras – LTE-Advanced -, usando as duas faixas das quais dispõe para 4G no Brasil (além de 700 MHz, a de 2,5 GHz adquirida no leilão de 2012). Segundo levantou este noticiário, a TIM também confirmou que passa a oferecer o LTE-Advanced em Rio Verde, mas utilizando três portadoras – além das duas que a Claro oferece, a empresa usa ainda a frequência de 1,8 GHz, disponibilizada por meio de refarming.

Segundo a Claro, o benefício do LTE-Advanced – maior velocidade de conexão – estará disponível para todos os usuários pré e pós-pagos que já assinam planos 4G (a empresa usa a marca 4GMax). Além disso, a faixa tem melhor propagação, o que resulta em uma maior cobertura em ambientes fechados, e uma maior quantidade de usuários conectados ao mesmo tempo sem degradação na rede. No entanto, é necessário que o usuário possua smartphones compatíveis com o LTE-Advanced e com a banda de 700 MHz.

A Claro lembra que, apesar de oferecer a agregação de duas portadoras agora, já realizou testes em Rio Verde com três portadoras, incluindo a faixa de 1,8 GHz em "algumas torres específicas", em dezembro do ano passado. Atualmente, essa banda é ocupada por acesso GSM (2G). Para liberar a frequência para o LTE-Advanced (a Anatel não discrimina a tecnologia nas outorgas de frequências), é necessário migrar usuários e/ou fazer o gerenciamento para a convivência de tecnologias numa mesma faixa, executando assim o refarming.

 

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