| Originalmente publicada no Teletime | [Matéria atualizada em 15/07/2020, Às 1953] A Vivo também está adiantando o lançamento de redes 5G no Brasil a partir do compartilhamento dinâmico de espectro (DSS) já detido pela empresa. CEO da operadora, Christian Gebara afirmou que, até o final deste mês, oito capitais brasileiras deverão contar com o novo serviço da tele. São Paulo, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia, Curitiba e Belo Horizonte foram as praças escolhidas.

Para tal, espectros 3G e 4G não usados serão utilizados no 5G. “São frequências baixas, que não são as ideias. Vamos começar a provar para ver se funcionam, talvez não com a mesma latência [prevista para o novo padrão], mas com a velocidade nessas capitais. Já as frequências mais altas, que são necessárias para experiência mais plena do 5G, vão ser leiloadas no ano que vem“, afirmou Gebara, durante evento promovido pela consultoria Everis nesta quarta-feira, 15. Segundo a operadora, só a partir deste momento que a “real experiência 5G” será possível.

No final da tarde, a operadora revelou quais bairros devem contar com o serviço inicialmente dentro das cidades escolhidas:

• São Paulo: regiões da Av. Paulista, Vila Olímpia e Berrini
• Brasília: regiões do Eixo Monumental, Esplanada do Ministérios e Shoppings
• Belo Horizonte: regiões de Savassi e Afonso Pena
• Salvador: regiões de Pituba e Itaigara
• Rio de Janeiro: Copacabana, Ipanema e Leblon
• Goiânia: região central da cidade
• Curitiba: regiões do Centro Cívico/Alto da Glória e Batel/Água Verde
• Porto Alegre: regiões do Moinhos de Vento, Av. Carlos Gomes e Shopping Iguatemi.

A estratégia de adiantar o lançamento de redes 5G através do DSS foi adotada pela Claro no começo do mês  nas capitais de São Paulo e no Rio de Janeiro. No dia 10 de julho, a TIM revelou que utilizará a mesma solução para o lançamento do 5G em três cidades: Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS). Por sua vez, a Oi também sinalizou que pode fazer refarming para lançar o 5G antes do leilão.

Aparelhos

Por outro lado, Gebara notou que a disponibilidade de aparelhos compatíveis com o 5G ainda é um gargalo. “Precisamos de pessoas com aparelhos, não adianta ter 5G pouco acessível ou não disponível. Hoje é muito limitado, não só no Brasil como no mundo, e ainda com preço muito elevado. Estamos nos preparando para essa corrida, mas não podemos esquecer que o Brasil tem uma porcentagem elevada de pessoas que ainda não têm aparelho 4G”.

Segundo comunicado, a Vivo tem trabalhado com seus parceiros fabricantes de smartphones para aumentar a oferta de aparelhos 5G ready. O portfólio atual conta com o lançamento do Motorola Edge e nos próximos meses, deve ampliar a oferta com pelo menos mais dois modelos Samsung. Neste momento, a maior oferta de smartphones estará concentrado no segmento premium dos fabricantes.

Outro ponto citado pelo executivo foi a necessidade de harmonização de legislações municipais para instalação de antenas, uma vez que o padrão de quinta geração exigirá um adensamento muito maior da infraestrutura.

 

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