[Atualizado às 13h53 de 15/07/2020 com informações da Teletime] A Vivo está preparando uma série de novos serviços digitais, informou seu CEO, Christian Gebara, durante evento digital organizado pela everis nesta quarta-feira, 15. O executivo citou como exemplo um serviço de crédito com limite de R$ 20 mil: “Estamos entrando na parte financeira. Conhecemos o cliente não bancarizado que tem relação com a gente mas não tem com o banco. Nós também temos expertise para fazer empréstimo para esse cliente e nesse momento vamos lançar o Vivo Money, que vai dar empréstimo de até R$ 20 mil para clientes nossos com história creditícia apta”.
No mesmo evento, o executivo também anunciou o lançamento da rede comercial 5G da operadora em até oito cidades.
Além disso, Gebara confirmou iniciativas em saúde digital e educação, novamente, sem revelar os nomes dos parceiros: “Estamos avançando para oferecer o Vivo Telemedicina com um parceiro nosso. E vamos lançar Internet com conteúdo de educação”.
Durante a palestra que abordava a digitalização nesta época de crise por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, o CEO da operadora explicou que a Vivo é vista pelo mercado e pelos consumidores como uma empresa que traz inovação, com mais de 100 milhões de clientes únicos, e que possui uma marca admirada. Agora querem ser uma empresa que traz serviços digitais junto com a oferta de Internet.
“Nós oferecemos Spotify Premium e Rappi Prime junto com o plano – móvel – para o consumidor final, por exemplo. Para as empresas, elas compram cloud e cybersecurity. Isso acontece, pois eles (clientes) veem uma marca admirada e inovadora”, completou o executivo.
Covid-19 e ações
Sem revelar números, Gebara afirmou que o programa de Auxílio Emergencial de R$ 600, dado pelo governo à população que sofre na crise, ajudou para o aumento da reativação de clientes pré-pagos na Vivo: “Nós percebemos que cliente pré-pago voltou a fazer a recarga e a se conectar com a entrada do Auxílio Emergencial”.
Dentro da operadora, Gebara nominou ações que fizeram para contribuir com as operações e amenizar a crise, como: adiantamento de pagamento de mais R$ 1 bilhão para fornecedores, totalizando R$ 2 bilhões desde abril; adoção de home office para os 33 mil trabalhadores sem demitir ninguém; apoio dos times técnicos para manter as redes e os serviços funcionando; uso de vendas via drive-thru; doações de R$ 16,3 milhões para ajuda sanitária e alimentar; e a compra de 200 respiradores pela Fundação Telefônica Vivo junto com Santander.
Novo normal
Para a próxima jornada de sobrevivência na crise pandêmica, algo popularmente conhecido como ‘novo normal’, Gebara acredita que o mais provável é ter um “modelo de trabalho misto”. Ou seja, uma parte do time trabalhará virtualmente e outra parcela, no escritório. O CEO da Vivo lembrou que há três anos a empresa permite que o funcionário faça o trabalho em casa duas vezes por semana, algo que ajudará neste novo formato, além de ter a dinâmica do escritório trabalhando em regimes mais dinâmicos, como agile e squads. Mas reconhece que o contato próximo entre os profissionais ainda é um diferencial.
“Tínhamos a política do home office duas vezes por semana. Isso ajuda, pois temos uma otimização dos espaços que outras empresas não têm”, disse.