| Publicada originalmente no Teletime | A TIM inaugurou um hub 5G dentro da comunidade de startups Cubo Itaú, localizada na cidade de São Paulo. A intenção da operadora é encontrar futuros parceiros para aplicações de quinta geração dentro do ecossistema.
A estratégia foi explicada pelo vice-presidente de novos negócios e inovação da TIM, Renato Ciuchini, em entrevista ao Teletime. “O nosso principal objetivo é trabalhar de forma conjunta e fazer parcerias com empresas que vão fazer as aplicações 5G. Queremos nos aproximar, apoiar e escolher algumas delas para parcerias comerciais”, explicou o executivo.
As possíveis ofertas integradas de conectividade e aplicações podem envolver áreas como Internet das Coisas (IoT), casa conectada, realidade virtual, aumentada e metaverso, projetou Ciuchini. “O 5G vai depender muito da evolução das aplicações e parte delas vai vir de startups, como aconteceu no 4G”, apontou a VP da TIM.
A estratégia será ancorada no conceito da inovação aberta. Em um primeiro momento, o foco deve ser mesmo na busca por aplicações, mas um eventual modelo envolvendo equity (como realizado pela TIM em outras parcerias, como a do C6 Bank) não está descartado. Também devem ser avaliadas aplicações para o consumidor final (B2C), mesmo que 95% das startups sediadas no Cubo atuem no segmento corporativo (B2B).
“A gente já usava o Cubo para resolver problemas internos. Agora, também queremos usar no nosso core business”, recordou Ciuchini. Parceira desde 2016 da comunidade de inovação, a TIM já contratou quase 40 integrantes do ecossistema para atividades operacionais e de back office desde o início da relação – como as legaltechs MOL e Verifact, as startups de RH Appus, Mindsight e Talent Academy e a plataforma de gerenciamento de projetos Pipefy.
Tecnologia
O Cubo também passou a contar com rede experimental 5G fornecida pela operadora ainda na fase de pré-lançamento da tecnologia. Com a evolução da parceria e o avanço na oferta do serviço, a utilização de novas soluções técnicas para apoio ao ecossistema também é vista como possibilidade.
“Há uma série de features que hoje não estão na rede pública, como rede privativa e testes com edge computing. Vamos entender com o Cubo e com as startups o que é relevante, para trazer ecossistema de fornecedores do 5G e de cloud para participar deste suporte”, adiantou Ciuchini, ao Teletime.