A maioria dos usuários (93%) de realidade aumentada (AR), virtual (VR) ou assistentes virtuais (bots) demonstrou preocupação com bots que podem ser aplicados para o mal, como roubo de dados. As informações são de um estudo da Ericsson feito com 7,5 mil usuários dessas tecnologias em 15 metrópoles globais, sendo 500 ouvintes de cada cidade, inclusive São Paulo.
Dos respondentes, 77% acreditam que haverá bots que entenderão o hábito de consumo em dispositivos dentro de dez anos, assim como bots em rede que escaneiam dados e criam ataques customizados. Aqui, chama a atenção que 60% dos usuários de VR e AR dizem que usariam esses bots. Por outro lado, 25% nunca usariam.
Rastro digital
Entre aqueles que esperam um guardião para organizar o rastro digital em seus dispositivos pessoais e evitar exposição, o percentual de respostas foi de 75%; 70% esperam que os seus aparelhos tenham bloqueio total a rastreios; e um terço usaria um detetive privado virtual baseado em inteligência artificial para espionar parentes, amigos e vizinhos que possam fazer algum mal.
Três quartos (75%) dos usuários esperam que rastreadores conectados para itens roubados ou perdidos estejam disponíveis em dez anos, sendo que 53% usariam essa aplicação e 17% acreditam que é um serviço que pode ter efeitos negativos.
Com relação à tecnologias de proteção em casa, 78% aguardam um serviço de monitoramento que alerte sobre invasão e avise o resto da vizinhança. Além disso, sete em dez pessoas acreditam que haverá tecnologia de ponta para incrementar comunidades residenciais, com sustentabilidade e coesão.