O Tribunal Superior do Trabalho (TST) lançou na segunda-feira, 14, o material educativo “Teletrabalho – o trabalho de onde você estiver”, uma publicação em formato PDF com as principais informações sobre o tema: definições, direitos, vantagens e desvantagens, além de dicas de saúde, ergonomia e tecnologia. Também é oferecido um panorama do teletrabalho no Brasil em 2020, quando houve ampla adoção dessa modalidade de serviço por conta da prevenção à disseminação do coronavírus.

De acordo com o TST, teletrabalho, trabalho remoto, home office e trabalho externo não são a mesma coisa. Eles se diferenciam juridicamente e é preciso que a sociedade esteja bem informada “para estimular a construção de relações saudáveis, com direitos e deveres sendo respeitados”, afirmou a presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministra Maria Cristina Peduzzi.

Para o trabalho remoto, o telefone celular é o principal dispositivo usado por trabalhadores com mais de 16 anos das classes D e E no período da pandemia, segundo levantamento do Painel TIC Covid 19, de novembro de 2020. A pesquisa aponta que aproximadamente quatro em cada dez usuários de Internet realizaram ou ainda realizam trabalho online durante a pandemia. Isso corresponde a 23 milhões de pessoas. Destas, 84% das classes D e E fizeram uso de smartphones para atividades de trabalho.

A Justiça do Trabalho movimentou mais de R$ 1,8 bilhão durante a semana de 30/11 a 4/12. O valor é recorde, segundo o TST.

 

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