Em uma pesquisa realizada pela Ericsson com 7,5 mil usuários de realidade aumentada (AR), virtual (VR) ou assistentes virtuais (bots), 84% dos respondentes esperam ter em dez anos dispositivos conectados que economizem e compartilhem energia, fazendo sua recarga longe do período de pico de energia do seu país (momento em que a energia é mais cara). O estudo foi realizado em 15 metrópoles globais, sendo 500 ouvintes de cada cidade, inclusive São Paulo.
A maioria (83%) respondeu que espera por baterias auto recarregáveis por energia solar, cinética, chuva e lixo até 2030, sendo que seis em dez pessoas usariam essa tecnologia. E 82% esperam que os smartphones e wearables avisem sobre pancadas de chuva e ondas de calor.
A análise indica ainda que 86% esperam que os smartphones expliquem sobre consumo e coleta de dados. E 46% acreditam que assistentes com inteligência artificial terão que explicar o que fazem, qual a natureza de seus serviços, que dados coletam até 2030.
Oito em dez pessoas ouvidas pela pesquisa acreditam que haverá um sistema de gerenciamento de finanças que explicará os investimentos a serem aplicados. E, com relação a carros, 78% preveem que a direção autônoma entre em uso apenas quando as ruas tiverem menos carros circulando.
Outros fatos interessantes sobre consumo são: 76% acreditam que haverá um robô que controlará os dispositivos pessoais; 74% acreditam que haverá um robô que controla o consumo de álcool por meio de vestível, inclusive não permitindo acesso à conta bancária para comprar mais bebida ou às chaves do carro para dirigir; e sete em dez pessoas acreditam que as redes sociais serão baseadas em inteligência artificial e construirão um ambiente saudável para o consumidor.
Homem x Máquina
O estudo da Ericsson mostra ainda que 65% de todos os usuários preferem humanos para criar ou cantar música. Por sua vez, 47% dos usuários de realidade aumentada e virtual preferem uma inteligência artificial nesta função. Em adição a esse tema, seis em dez de todos os ouvintes acreditam que uma inteligência artificial estará na frente de cantores humanos na parada de sucessos.
Em games, 62% querem jogos baseados em seus comentários. E em publicidade, 57% querem receber anúncio como se fosse um conselho, não como parte de venda, como, por exemplo: uma propaganda de academia para fazer exercícios e sair do sofá.