A Bemobi continua com apetite por fusões e aquisições. Até agora foram seis: Novitech, M4U, Tiaxa, 7AZ, Agenda Edu e NomoWave – esta última anunciada há duas semanas. O CEO da companhia, Pedro Ripper, dedica uma parte considerável do seu dia analisando oportunidades de M&A no Brasil e no exterior, relata a Mobile Time.
“Estamos hiperativos em M&A. Temos hoje o mesmo caixa que tínhamos depois do IPO, ou seja, estamos muito capitalizados. Desta forma, podemos fazer M&A sem diluir minha participação”, afirma Ripper.
No Brasil, por conhecer melhor o ambiente regulatório e a economia local, a Bemobi está disposta a analisar ativos cujos produtos sejam complementares e abram as portas de novos mercados. Foi o caso da Agenda Edu, que desenvolve software para o mercado de educação, por exemplo.
No exterior, a estratégia de M&A é mais cautelosa: a preferência é por ativos com produtos em segmentos nos quais a Bemobi já tenha experiência.
O executivo ressalta, porém, que a Bemobi é bastante seletiva e tem sempre um olhar estratégico quando avalia possíveis aquisições. “Gasto bastante tempo analisando. Mas para acontecer o M&A é preciso alinhar todos os astros. Tem que fazer sentido estratégico, ter um preço atraente e sermos capazes de integrar”, conclui.
Imagem no alto: Pedro Ripper, CEO da Bemobi (crédito: Divulgação)