O CPQD prevê o desenvolvimento de uma aplicação envolvendo IA generativa e tecnologias Brain-to Speech para o mapeamento de sinais cerebrais e traduzi-los em comandos de fala. Neste caso, os algoritmos vão decodificar sinais neurais relacionados à produção e compreensão da fala.

A criação de uma aplicação para mapeamento de sinais faz parte dos projetos pensados para depois que o seu Laboratório de Conectividade, Inteligência Artificial e Aplicações Avançadas (LCIA) foi ampliado e renovado. Com a mudança, o espaço poderá ser compartilhado com outras instituições, parceiros e clientes para testarem suas aplicações de transformação digital.

O projeto também inclui a criação de uma base de dados neural, o desenvolvimento de novas técnicas de análise, pré-processamento e extração de características de sinais neurais e a construção de benchmarks de referência na área.

A estimativa é que o novo laboratório leve 36 meses para ficar pronto.

Ampliação do LCIA do CPQD

A expansão e renovação acontece depois que o projeto foi aprovado na chamada pública Pró-Infra Centros Temáticos – Implantação e melhoria da infraestrutura de pesquisa para solucionar desafios em áreas temáticas críticas, lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)/Finep e angariou R$ 8,9 milhões.

Atualmente, o LCIA desenvolve necessidades e experimenta aplicações em segmentos como conectividade, Internet das Coisas, IA e realidade imersiva, porém, parceiros e clientes não têm acesso ao espaço

Com a ampliação do laboratório, a infraestrutura poderá ser compartilhada com instituições e empresas parceiras.

Com o montante, o CPQD vai utilizar cerca de R$ 5 milhões para aquisição de unidades de processamento gráfico (GPUs) para modelos de IA.

 

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