A Vivo registrou um aumento de 79% na sua receita com serviços de nuvem para o segmento B2B no ano de 2022, em comparação com 2021. A receita de serviços digitais B2B como um todo cresceu 29% nesse mesmo período, somando R$ 2,7 bilhões. A unidade de negócios passou a representar 5,6% de sua receita total, um incremento de 0,9 ponto percentual, ano contra ano.

A companhia oferece serviços digitais B2B nas áreas de cibersegurança, nuvem, Internet das Coisas (IoT), big data, mensageira e outras soluções digitais, que incluem vendas e leasing de equipamentos de TI. Outro destaque do seu resultado financeiro de 2022 foi um aumento de 24% na receita somada de IoT e mensageria, ano contra ano.

Em breve, a receita dos serviços digitais B2B poderá superar as receitas não-core da Vivo, segundo o CEO Christian Gebara. “Esses serviços e soluções estão com alta demanda, porque as empresas de todos os portes estão cada vez mais conscientes do benefício de investir em digitalização”, comentou, em conferência com investidores, nesta quinta-feira, 16.

“Olhando para o futuro, quando falamos de serviços de digitais B2B, nós vamos continuar sendo muito otimistas, em relação ao crescimento nos próximos trimestres, principalmente porque nós somos a única empresa que tem a capilaridade de canais necessária, não só na nossa indústria, mas em todas as indústrias”, afirmou.

Na visão do CEO, mesmo os players do setor de telecomunicações necessitam da capilaridade da companhia – não somente as grandes empresas do Brasil, como também as pequenas. Com a busca das empresas por digitalizar suas operações, algo que foi acelerado pela pandemia, ele avaliou que “todo mundo quer estar na nuvem, está se preocupando com cibersegurança e quer ter novos notebooks, sem contar somente com os desktops”. “Isso sem falar do IoT, que nós também estamos vendo desenvolver muito rápido com a chegada dos 5G”, afirmou.

 

 

 

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