A Claro terminou o primeiro trimestre de 2024 com uma receita líquida móvel de R$ 6,2 bilhões, incremento de 8,5% contra R$ 5,7 bilhões do mesmo período do ano anterior. Também vale destacar o crescimento de 13% em vendas de aparelhos, com R$ 520 milhões, ante R$ 461 milhões do mesmo período em 2023.
De acordo com anúncio da companhia nesta terça-feira, 16, o aumento do faturamento em serviços móveis foi puxado por uma série de fatores como:
- Liderança na portabilidade;
- Aumento da base de pós-pago;
- Incremento de 3% no ARPU;
- Redução do churn.
No todo, adicionado base fixa e corporativa com o mobile, a receita da operadora foi de R$ 11,7 bilhões, uma alta de 5,4% contra R$ 11,1 bilhões do primeiro trimestre de 2023. Por sua vez, o EBITDA cresceu 10%, de R$ 4,7 bilhões para R$ 5,2 bilhões.
Base móvel
Ao final do primeiro trimestre de 2024, a operadora contabilizou 87,7 milhões de clientes ativos móveis e uma adição líquida de 573 mil linhas aportadas nos últimos doze meses. Os dois movimentos colaboraram para um aumento de 1,2 ponto percentual de market share no mercado móvel brasileiro ao final deste trimestre, na visão da empresa.
Dessa base móvel, são 12,5 milhões de dispositivos 5G em sua rede e 38% de market share da tecnologia, com base em dados da Anatel. A companhia ainda liderou o market share de linhas 5G nas 16 maiores praças do Brasil.
No pré-pago, a empresa registrou 35,6 milhões de assinantes e fatia de mercado de 33%, uma adição de 1,5 p.p, sendo que 84% dos clientes mensais desta base contribuíram para o aumento de ARPU no período. No pós-pago, o crescimento foi de 8,7% com 52 milhões de linhas e um market share de 34,6%.
Outro destaque é o aumento de 79% na base do seu serviço digital puramente, o Claro Flex, em um movimento impulsionado por aumento da base de pós-pago, novas vendas e migração de clientes pré-pagos.
Corporativo e outros destaques
A oferta combinada de serviços móveis e fixos teve aumento de 6% na base de clientes da operadora. E a plataforma de vídeo sob demanda (VoD) da Claro que chegou aos 96 mil títulos e 173 milhões de streamings no primeiro trimestre de 2024.
No corporativo, a Embratel registrou aumento de receita em nuvem (87%), segurança (24%) e M2M/IoT (13%), mas não compartilhou seus valores financeiros.
Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time