A Telecom Italia anunciou a efetividade da nova estrutura de governança nesta quarta-feira, 16, na qual a nova composição do conselho deixa de ter a Vivendi no comando e passa a ser formada por indicados do fundo norte-americano Elliot. O CEO do grupo italiano, contudo, continua a ser Amos Genish, ligado à Vivendi (e ex-presidente da Vivo e da GVT no Brasil).

O grupo francês foi oficialmente desconectado da administração pelo conselho, que afirma que a empresa “não é mais uma parte exercendo direção e coordenação na TIM [Telecom Italia] e, por isso, foram encerradas as atividades prévias de direção e coordenação”. Genish, assim, assume responsabilidade provisória pelo departamento da unidade de aquisições e imóveis.

A controladora da TIM Brasil informou ao mercado ainda que um novo comitê interno foi formado para focar na “investigação e monitoramento de interações entre partes relacionadas”. Com isso, um procedimento corporativo especifico foi instaurado. Foram nomeados também membros para os comitês estratégico, de controle e risco e de nomeação e remuneração.

O novo conselho decidiu não apontar um novo diretor independente principal. Em vez disso, atualizou os princípios de governança corporativa para refletir a mudança. Em comunicado, o chairman Fulvio Conti comentou: “A composição dos comitês, as deliberações em questões de governança corporativa e as economias na remuneração de diretores confirmam o processo iniciado por esse conselho por meio da transformação da TIM em uma companhia aberta, focada em conseguir os resultados divulgados ao mercado”.

 

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