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O governo do estado de São Paulo iniciou nesta segunda-feira, 16, uma consulta pública sobre a criação do Parque Tecnológico do Jaguaré (CITI II), um espaço que fará parte da segunda etapa do projeto do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação de São Paulo (CITISP).

A ideia do governo estadual é desenvolver uma espécie de Vale do Silício no formato de um distrito de inovação na zona oeste da capital, às margens do Rio Pinheiros.

Na consulta atual, o governo quer ouvir a sociedade civil e demais envolvidos para a concessão por 35 anos de um espaço de 87,4 mil metros quadrados – ao lado da USP. Atualmente, o terreno é usado por duas frentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico: a agência de investimento estadual, Investe São Paulo; e a Ideia.Gov, que desenvolve soluções tecnológicas para o setor público.

A concessionária vencedora poderá explorar a receita do local com:

– desenvolvimento de negócios de TIC;

– aluguel de áreas;

– exploração comercial dos equipamentos reversíveis;

– e venda de áreas.

Disponibilidade

CITISP2

Área de exploração do CITI SP II (fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP)

As contribuições para a consulta pública podem ser feitas por este link ou pelo e-mail [email protected], até 18h do dia 28 de junho deste ano. E os documentos de referência do edital podem ser vistos neste link.

Entenda

CITISP

Projeto do CITISP com suas quatro fases (fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP)

O projeto do CITISP do governo do estado de São Paulo tem quatro fases. Na primeira etapa, a administração local inaugurou o IPT Open Experience, um laboratório de inovação do Instituto Paulista de Tecnologia (IPT) dentro da USP, em 2021, e que conta com oito empresas incubadas: Granbio; Lenovo; Instituto de Pesquisa e Liderança (Inteli); Siemens; Siemens Energy; Kimberly-Clark; 3M; e Klabin.

Por sua vez, as fases três e quatro estão programadas para terem espaço do outro lado da Marginal Pinheiros, no bairro da Vila Leopoldina. A fase quatro é a mais crítica, pois inclui a desapropriação da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), local de comercialização de grãos, frutas e hortaliças ligado ao Ministério da Economia.

 

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