| Publicada originalmente no Teletime | A Vivo está preparando ainda para este ano alguns pilotos para uso das ondas milimétricas (mmWave) em 26 GHz junto ao segmento corporativo, afirmou o vice-presidente B2B da operadora, Alex Salgado.

Durante o evento promovido pela consultoria PwC nesta sexta-feira, 16, o executivo explicou que a rede deve ser utilizada em projetos de automação e upgrade de redes atuais junto a alguns clientes pré-selecionados. A operadora projeta velocidades de 1 Gbps a 4 Gbps com as ondas milimétricas – que, em contrapartida, têm alcance mais limitado.

Um dos segmentos citados por Salgado foi o bancário, com a possibilidade de conexão de agências com 5G ao invés de cabeamento e Wi-Fi. O VP da Vivo entende que a rede wireless pode ser mais segura para as unidades, ao reduzir o risco de interferência na infraestrutura física. Hoje, a operadora já habilitou redes privativas baseadas em 4G para companhias como Vale e Petrobras e é parceira da Huawei em um projeto de fábrica 5G, mas utilizando outras frequências.

Outras verticais possíveis para atendimento com com 26 GHz seriam estádios, aplicações de segurança e vigilância e escritórios inteligentes (algo que a Vivo já anunciou testes no Rio de Janeiro). “Há uma série de casos de uso para o mercado corporativo além da banda larga fixa para o consumidor final”, afirmou Salgado.

Desde o leilão de 2021, as operadoras têm sido cautelosas em relação à ativação de serviços nas ondas milimétricas de 26 GHz. Em outras frequências – notoriamente o 3,5 GHz -, o 5G já começou a ser implementado, abrindo espaço para a chegada de um leque diverso de dispositivos. Além de destacar a chegada de notebooks equipados com 5G ao mercado brasileiro, a operadora também projetou para 2023 a homologação de novos equipamentos 5G como drones, câmeras e dispositivos de realidade virtual ou aumentada.

 

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