O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está em negociação com a Microsoft para fornecer aos atletas olímpicos brasileiros a recém-lançada pulseira conectada da empresa norte-americana. A ideia é usá-la para monitorar diversos dados biométricos dos atletas, assim como a sua localização.
O projeto ainda está em estágio embrionário de elaboração entre o COB e Microsoft, mas o objetivo é acelerá-lo para disponibilizar as pulseiras para os treinadores e os cerca de 400 atletas da missão brasileira ainda este ano. Sua utilização, contudo, não será obrigatória. A decisão ficará a cargo de cada atleta e seu treinador.
As informações recebidas serão cruzadas com um banco de dados sobre cada portador para a geração automática de alertas sobre variações que mereçam atenção. Os dados e os alertas poderão ser acompanhados através de um app móvel por cada atleta e seu treinador, assim como pela respectiva confederação.
A pulseira se chama Microsoft Band 2 e foi apresentada mundialmente no começo de outubro. Ela tem uma tela curva e é dotada de GPS e de diversos outros sensores, capazes de monitorar o batimento cardíaco, a qualidade do sono, as calorias queimadas, dentre outras coisas. Para o consumidor final, sua venda será iniciada em 30 de outubro nos EUA, ao preço de US$ 239.
O COB tem o objetivo de transformar o Brasil em uma potência olímpica a partir dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. Em 2012, nos jogos de Londres, o Brasil conquistou 17 medalhas e ficou em 15º lugar. A meta é conquistar 30 em 2016 e subir para a 10ª posição.