| Publicada originalmente no Teletime | O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou na manhã desta segunda-feira, 16, o site “De Boa na Rede”, que apresenta uma série de orientações sobre como responsáveis podem tomar medidas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais e na Internet de maneira em geral. O ambiente virtual também tem um canal de denúncia de possíveis crimes cometidos contra esse público.

Segundo o ministro da Justiça Flavio Dino, é preciso garantir que as crianças e adolescentes naveguem de forma segura, e hoje, seria nítido que o ambiente virtual tem se mostrado como um lugar que merece atenção. “Nós não podemos concordar com o perecimento ético, que é o perecimento físico, que expõe nossas crianças à uma série de violências”, disse Dino.

O ministro também destacou que a polícia está agindo para combater os crimes virtuais. “No âmbito da [operação] Escola Segura já tivemos 400 pessoas presas. Pessoas convocadas para prestar depoimentos, foram mais de 1600. Estamos trabalhando para garantir a proteção integral de nossas crianças e adolescentes”, complementou o chefe do MJ.

Os dados apresentados por Dino mostram que de 2022 a 2023, houve um crescimento na prática de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A Polícia Federal teve um crescimento de operações deflagradas de 369 em 2022 para 627 em 2023. Prisões foram de 199 para 291 e mandados de busca e apreensão saíram de 457 em 2022 para 633 em 2023. Internacionalmente, mais de 200 pessoas foram investigadas, disse Dino.

O site

Na apresentação do site, a assessora especial de direitos digitais, Estela Aranha disse que o ambiente virtual traz uma série de orientações a pais, famílias e responsáveis sobre como fazer controle parental de aplicativos, redes sociais, jogos, serviços de streaming.

Ela destacou que hoje, muitos pais ou responsáveis não sabem da existência desses mecanismos, e o site da ação De Boa Na Redes traz uma série de informações que ajudam nesse cuidado.

“Notamos também nessas operações uma dificuldade das vítimas em denúncias. Há no site, informações de como conversar com crianças e adolescentes para denunciar esses crimes, assim como, quando se sentirem ameaçadas”, disse Aranha.

A assessora especial de direitos digitais do MJ disse ainda que o site foi construído com a participação ativa das plataformas, como X(Twitter), Facebook, Tik Tok, entre outras.

 

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