|Atualizada em 16 de novembro às 19h35| Em seu primeiro dia de operação plena, o Pix registrou mais de 1 milhão de transações até às 18h desta segunda-feira, 16 – 1.005.028 transações, para ser exato. Foram movimentados nesse período R$ 777 milhões em pagamentos instantâneos, com uma média de R$ 773,43 por transação, informou o Banco Central.

Para efeito de comparação, ao longo da sua fase de operação restrita, iniciada em 3 de novembro e concluída no último domingo, 15, o Pix registrou 1,9 milhão de transações, com um total de R$ 780 milhões transferidos.

A partir desta segunda-feira, 16, o Pix entra em sua operação plena, 24 horas por dia, sete dias por semana, o que significa que os números devem crescer substancialmente. De acordo com o Banco Central, houve pleno funcionamento e disponibilidade do serviço ao longo do dia. Intercorrências pontuais foram contornadas rapidamente.

Ao todo, até agora, foram cadastradas 73 milhões de chaves Pix junto às 762 instituições homologadas pelo Banco Central para oferecer o serviço de pagamentos instantâneos. As chaves foram cadastradas por 30 milhões de pessoas físicas e por 1,8 milhão de empresas.

Projeções

No ano que vem, o Pix deve responder por 8% do total de 48 bilhões de transações por meios eletrônicos de pagamento no Brasil, o que inclui compras com cartão de crédito e de débito, transferências por TED e DOC, cheque, boleto, dentre outros. A participação dos pagamentos instantâneos vai crescer gradativamente e alcançar 20% em 2028, ano em que serão feitos 14,6 bilhões de pagamentos com Pix, sobre um total de 73 bilhões em meios eletrônicos. E em 2030 o Pix representará 22% de 80 bilhões de transações. As projeções são de Ana Carla Abrão, head do escritório Oliver Wyman no Brasil. Abrão fez uma apresentação durante evento de lançamento do Pix pelo Banco Central nesta segunda-feira, 16.

 

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