Em 2019 os consumidores foram feitos 204 bilhões de downloads de aplicativos no mundo, um crescimento de 6% em relação ao ano anterior e de 45% em comparação com 2016. Os dados excluem as reinstalações e atualizações dos apps. Mercados emergentes como Índia, China, Indonésia e Brasil puxam o crescimento mundial. As informações são da App Annie.
Receita
O relatório aponta que foram gastos US$ 120 bilhões em aplicativos, alta de 110% vezes mais em relação à 2016. Os jogos representaram 72% dos gastos. As assinaturas de apps que não são de jogos tiveram um importante crescimento, passando de 18% de participação para 28% em 2019.
As assinaturas em aplicativos contribuem com 96% dos gastos nos principais apps que não são de jogos. Em dispositivos iOS, nos EUA, 97% dos gastos dos consumidores nos 250 principais aplicativos que não são de jogos foram gerados por apps de assinatura. Na Google Play esse número foi de 91%. Aplicativos de encontros e de streaming de vídeo, como Tinder, Netflix e Tencent Video lideraram o gráfico.
A China continua sendo o maior mercado em receita, representando 40% dos gastos globais.
A estimativa da App Annie é que até 2023 a indústria móvel deverá contribuir com US$ 4,8 trilhões para o PIB global.
Tempo
Em média, um usuário gasta 3 horas e 40 minutos por dia no celular. Nos mercados analisados, os consumidores gastaram 35% mais tempo em handsets em 2019 do que dois anos antes. A curiosidade aqui fica por conta de França, Índia e Canadá, que tiveram um forte crescimento, com o usuário médio gastando 25% mais tempo em dispositivos móveis por dia em 2019 do que em 2017.
Previsão
App Annie acredita que 2020 será o grande ano dos dispositivos móveis, com a publicidade impulsionando a receita. De acordo com a empresa de análise de aplicativos, gastos em anúncios deverão atingir US$ 240 bilhões no ano que vem. A guerra dos apps de streaming deve aquecer o mercado e o tempo gasto no celular deverá chegar a 674 bilhões de horas.
Juntos, publicidade e as compras in-app dos usuários deverão alcançar US$ 380 bilhões em 2020.
