A Microsoft anunciou, na noite da última segunda-feira, 16, a disponibilização para o público geral do Azure OpenAI Service, como parte da sua parceria com a OpenAI, instituição sem fins lucrativos de pesquisa em inteligência artificial (IA). A plataforma fornece a empresas e desenvolvedores modelos generativos de IA de alto desempenho em escala de produção.
O serviço inclui três ferramentas: o Generative Pre-Training Transformer 3.5 (GPT-3.5), modelo de linguagem natural autorregressivo; o Codex, modelo de programação de uso geral; e o DALL•E 2, modelo para geração de imagens. E, em breve, os clientes também poderão acessar o ChatGPT, a versão aprimorada do GPT-3.5 que se tornou um sucesso, desde seu lançamento, em dezembro de 2021.
O serviço estava disponível desde novembro de 2021 somente para empresas e desenvolvedores convidados. Desde startups a corporações multinacionais estão usando a plataforma, aplicando os recursos do Azure OpenAI Service a casos de uso avançados, como suporte ao cliente, personalização e obtenção de insights de dados usando pesquisa, extração de dados e classificação de dados.
Em comunicado, a big tech salientou que trabalha em colaboração com a OpenAI para tornar o uso de IA mais responsável, avaliando casos de uso e riscos potenciais, além de implementar proteções para o serviço. Para acessar a plataforma, desenvolvedores devem fazer uma solicitação, descrevendo como será utilizada ou para qual aplicativo pretendido. Filtros foram projetados exclusivamente para identificação de conteúdo abusivo, odioso ou ofensivo, monitorando constantemente os inputs, assim como o conteúdo gerado. No caso de violação da política de uso, a Microsoft pode solicitar ao desenvolvedor que tome medidas imediatas.
A Microsoft tem parceria com a OpenAI desde 2019. A big tech utiliza o Azure OpenAI Service para alimentar seus próprios produtos, incluindo o GitHub Copilot, que ajuda desenvolvedores a escreverem códigos melhores, o Power BI, que usa linguagem natural baseada no GPT-3 para gerar fórmulas e expressões automaticamente, além do recém-anunciado Microsoft Designer, para criação de conteúdo com prompts de linguagem natural.