Em janeiro, pela primeira vez, o Pix registrou uma queda em quantidade de transações e em valor transacionado – desde o seu lançamento, em novembro de 2020, o serviço vinha crescendo continuamente, mês a mês. Em janeiro deste ano foram realizadas 1,3 bilhão de transações, queda de 11% em relação ao 1,46 bilhão verificadas em dezembro de 2021. Em termos de valor transacionado foram R$ 640 bilhões em janeiro, redução também de 11% em comparação com os R$ 716,4 bilhões do mês anterior. O valor médio transferido por Pix em janeiro foi de R$ 492,3.
A diminuição se deve à sazonalidade do comércio nacional, que tradicionalmente registra alta em dezembro por causa do Natal, e uma queda em janeiro, por causa das férias. É um sinal também de amadurecimento do Pix, agora já estabelecido como um dos principais meios de pagamento do País.
Base
Em termos de usuários cadastrados, o Pix encerrou janeiro com 120 milhões: 111,8 milhões de pessoas físicas e 8,2 milhões de empresas. O número segue aumentando, mas começa a desacelerar.
Ao fim de janeiro havia 395,2 milhões de chaves cadastradas, divididas da seguinte forma: 145,9 milhões de chaves aleatórias; 99,4 milhões de CPFs; 85,2 milhões de celulares; e 57,5 milhões de emails. 379 milhões de chaves são de contas de pessoas físicas e 16,2 milhões, de empresas.
