Apesar de ter os piores índices de conectividade entre as regiões brasileiras, Norte e Centro-Oeste registraram maior aumento relativo no Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) em 2023 na comparação com o ano anterior: 2,2% e 2%, respectivamente. Ao todo, a média para o Centro-Oeste foi de 74,2 e do Norte, 42,5, segundo dados da Anatel.
As regiões Sul e Sudeste – aquelas com os melhores resultados – tiveram média de IBC de 82 e 79,9, respectivamente.
No entanto, a região Nordeste registrou queda no IBC de 1,8%, passando para 46,4 no índice.
Os dados são medidos pela Anatel desde 2021. Em uma escala que vai até 100, a conectividade considerada alta tem média 60,81; a média tem entre 52,33 e 60,81; baixa entre 37,26 e 52,33; e muito baixa quando inferior a 37,26.
Entre as unidades da federação, o Distrito Federal possui a melhor conectividade do País, com 95,24, seguido por Santa Catarina (87,35), São Paulo (87,29), Rio de Janeiro (84,42) e Rio Grande do Sul (80). Já o estado do Amapá registrou o maior crescimento na comparação com os dados de 2022, 10,5%, com média de 58,67. Já o Maranhão (25,59) e Roraima (27,92) possuem os piores índices entre os estados brasileiros.
O IBC é medido a partir de sete variáveis:
– densidade de acessos móveis: número de acessos de telefonia móvel dividida pela população, ponderada pela tecnologia do acesso (2G, 3G, 4G e 5G);
– densidade de acessos de banda larga fixa: número de acessos de banda larga fixa dividida pela população, ponderada por faixa de velocidade máxima contratada;
– percentual da população coberta por telefonia móvel;
– adensamento de estações: quantidade de estações rádio base (ERB) por 10 mil habitantes;
– existência de backhaul de fibra ótica;
– grau de competitividade de banda larga fixa, medido pelo inverso do índice de Herfindahl–Hirschman (HHI); e
– grau de competitividade de telefonia móvel, medido pelo inverso do índice de Herfindahl–Hirschman (HHI).