Os jovens brasileiros e chineses são mais otimistas que os europeus e os norte-americanos em relação ao futuro da tecnologia móvel. Esta é uma das conclusões de uma pesquisa encomendada pela Gemalto realizada com 1,2 mil jovens entre 18 e 30 anos de cinco países (Brasil, China, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos). Em quase todas as questões referentes ao que esperam em relação a cidades inteligentes, carros conectados e autenticação digital, os entrevistados dos dois países emergentes demonstraram maior otimismo que os demais quanto ao advento de tecnologias futuristas.

Por exemplo, ao serem perguntados sobre como esperam que seja o carro conectado em 2025, na média, 62,6% dos jovens dos cinco países esperam que os automóveis sejam autônomos; 61,9% preveem que haverá sistemas de navegação 3D; 59,1%, que haverá autenticação com sensores de DNA; 35,9%, que haverá um escritório para se trabalhar dentro do carro; e 26,5%, que haverá camas para dormir dentro dos automóveis. Entre os jovens brasileiros e chineses a expectativa de que os carros dispensarão motoristas passa de 65%. E a projeção de que haverá sensores de DNA para abri-los supera 70% dos entrevistados brasileiros e chineses. Além disso, quase 80% dos brasileiros esperam que haja  um sistema de navegação 3D. Os mais empolgados com a ideia de ter uma cama dentro do carro são os chineses: 42% apostam que isso será comum em 2025.

Foi perguntado também como os jovens acreditam que vão desbloquear seus smartphones em 2025. Na média, a maioria aposta no leitor de digital (66,8%); seguido por reconhecimento facial (44,3%); escaneamento de íris (43,4%); digitação de senha (40,4%); reconhecimento de voz (39,5%); e verificação por DNA (32,5%). Esta última é a mais improvável de todas as tecnologias listadas, mas, mesmo assim, os jovens brasileiros e chineses demonstram maior otimismo do que os demais: 36% e 47% deles, respectivamente, acreditam que poderão desbloquear seus smartphones em 2025 com um scanner de DNA.

Sobre o futuro dos assistentes virtuais, os jovens foram perguntados a respeito de quais serviços esperam deles. Na média dos cinco países, os mais esperados são: organização da agenda (61,2%); descoberta de novidades (55,7%); gerenciamento de dispositivos e de serviços de IoT (52,4%); e fazer compras (42,9%). Novamente, os jovens brasileiros e chineses aparecem com médias superiores que os europeus. Mas nesse aspecto do assistente virtual, os americanos também demonstraram um otimismo superior à média em várias das projeções de serviços, com destaque para a organização da agenda: mais de 75% dos jovens norte-americanos acreditam que os assistentes virtuais vão controlar a organização de seus afazeres e compromissos no dia a dia.