A Ericsson registrou no terceiro trimestre de 2023 um prejuízo de 30,5 bilhões de coroas suecas (US$ 2,8 bilhões na conversão no final de setembro). De acordo com relatório financeiro apresentado nesta terça-feira, 16, a empresa apresentou uma queda de 5% na receita de vendas com 64,5 bilhões de coroas suecas (US$ 6 bilhões), ante 68 bilhões de coroas (US$ 6,2 bilhões) de um ano antes.
O resultado acontece principalmente pelo recuo de 14% nas vendas da divisão de redes, de 48 bilhões de coroas suecas (US$ 4,4 bilhões) para 41 bilhões (US$ 3,7 bilhões). Na América do Norte, a queda das vendas foi de 60%, algo que não foi convertido em lucro nem com o dobro do aumento nas comercializações nas regiões Sudeste Asiático, Oceania e Índia.
No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a divisão da Ericsson em redes faturou 126 bilhões de coroas suecas (US$ 11 bilhões), uma queda de 6% contra 135 bilhões de coroas suecas (US$ 12 bilhões) do mesmo período em 2022.
Outras áreas
Em contrapartida, a receita de vendas no segmento de softwares e serviços de nuvem subiu 10%, de 14 bilhões de coroas suecas (US$ 1,2 bilhão) para 15,5 bilhões de coroas suecas (US$ 1,5 bilhão). No setor dedicado às empresas (enterprise), o crescimento foi de 34%, de 5 bilhões de coroas suecas (US$ 460 milhões) para 7 bilhões de coroas suecas (US$ 640 milhões).
Quarto trimestre
Embora não tenha compartilhado previsão financeira (guidance, no jargão do mercado) para o quarto trimestre de 2023, a Ericsson espera um resultado abaixo do normal em redes por conta das vendas na Índia, que não devem crescer. Similarmente, a sazonalidade também será menor que o normal na área de nuvem e software.
Imagem principal: Fábrica da Ericsson no Brasil (divulgação: Ericsson)