A Wireless Broadband Alliance (WBA) apresentou a segunda fase do estudo de convergência entre Wi-Fi e redes privativas 5G nesta terça-feira, 17. A ação feita em parceria com associados como Intel, Cisco e AT&T, tem a meta de montar um cronograma prático de harmonização das duas tecnologias.
Isso inclui arquiteturas e soluções para melhorar a eficiência, performance de alta velocidade e redução de custos ao combinar a baixa latência do 5G com a cobertura ampla e adaptabilidade simples do Wi-Fi.
A principal proposta dos associados da Aliança é o uso do protocolo de rede RADIUS com padrões de autenticação, autorização e confirmação (AAA) para suportar dispositivos da quinta geração, o que permitirá que uma operadora da rede privativa faça a gestão de identidade dos terminais de forma unificada e com segurança.
“As operadoras de redes privativas terão a correlação de identidade entre diferentes entidades de acesso (por exemplo, a identidade do SIMCard e o nome do usuário) e poderão aplicar uma política singular em todas as sessões originadas em um determinado dispositivo”, informa a WBA em seu relatório.
Adicionalmente, o estudo tem outras quatro propostas:
- A transição rápida de domínio de Wi-Fi para 5G com técnicas do 3GPP e do padrão 802.11r de Wi-Fi que permitem uma redução no tempo de estabelecimento para a conexão no acesso Wi-Fi em mais de 90%;
- Indicação de serviços idênticos em outra tecnologia de acesso por rádio (RAT) que permite às redes de acesso Wi-Fi e 5G terem um mapeamento de serviços com nome e identificador de rede;
- Manutenção de endereços IP e mobilidade contínua que permitem ao usuário estar conectado no Wi-Fi e 5G privativo ao mesmo tempo com um IP distinto no acesso;
- Funções de serviço para aceleração de WAN e balanceamento de carga no servidor.
Para 2025, a terceira fase do projeto deve focar em convergência de RAN, com roaming em RAT, direcionamento de tráfego de acesso (ATSSS) e métricas de qualidade e experiência.
Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time