Com atenção especialmente voltada para a América Latina há cerca de dois anos, a AirWatch, empresa de soluççoes corporativas móveis, conquistou, no período, 80 clientes. Para Cesar Berenguer, diretor de novos negócios para a América Latina, ainda há muito espaço para crescer na região: “As empresas estão cada vez mais buscando iniciativas de mobilidade, seja em segurança, em visibilidade (com o desenvolvimento de aplicativos) ou em soluções para BYOD”, explica. México e Brasil são, como o esperado, os mercados mais importantes para a AirWatch na região, concentrando as ações da empresa. Mas Argentina, Colômbia, Chile, Venezuela e Peru também são considerados oportunidades promissoras. As perspectivas para 2013 são otimistas: “Pretendemos mais do que dobrar nosso número de parcerias na região, chegando a 150 clientes ou mais”, projeta o diretor.
Como vantagem, Berenguer aponta a flexibilidade da AirWatch: “Servimos qualquer tipo de empresa, dos mais variados ramos, que queiram administrar dispositivos móveis no ambiente de trabalho. Temos clientes do varejo, da área de educação, de saúde, do governo, entre outras. Além disso, contamos com uma estratégia global de mobilidade, envolvendo, inclusive, soluções de segurança”, afirma. Segundo Berenguer, em 2012 houve muita demanda por soluções de segurança para resolver os desafios trazidos pelo uso de dispositivos móveis pessoais no ambiente corporativo. Para 2013, a AirWatch pretende dedicar-se, prioritariamente, à administração de aplicações e criação de conteúdo. “Há um mercado muito aberto para a utilização dessas ferramentas móveis”, diz.
A fim de atender a demanda brasileira, a empresa conta com uma rede de parceiros no País, que vai de desenvolvedores de apps à IBM. Entre os mais de 20 clientes da AirWatch no Brasil estão o Grupo Abril, a Natura, a GVT e a Coca-Cola. Além disso, a empresa tem buscado adaptar-se ao mercado brasileiro: “Temos gerentes de conta que falam português e investimos bastante na tradução de produtos e documentos”, ressalta Berenguer. Apesar da importância do Brasil nos negócios da AirWatch, não há expectativa de abertura de um escritório no País: “Por enquanto não existe essa necessidade, porque podemos dar suporte aos clientes remotamente, de qualquer lugar do Brasil”, argumenta o diretor.