O WhatsApp (Android, iOS, Windows Phone, Symbian e BlackBerry) passou a ser oficialmente uma plataforma gratuita a partir desta segunda-feira, 18. O anúncio foi feito em uma postagem no blog da empresa, com a seguinte revelação: “À medida que crescemos, nós percebemos que esse formato (de cobrança) não funcionava bem”.

Como razão para terminar com a cobrança, a empresa acredita que perderia grande parte do seu bilhão de usuários, pois muitos de seus clientes não usam cartão de débito ou crédito. Antes, após um ano de uso do app, o usuário precisava pagar US$ 0,99 anuais, embora essa taxa nem sempre fosse, de fato, cobrada.

Na postagem, a empresa disse que não usará um modelo baseado na publicidade, como acontece com sua controladora, o Facebook. Porém, o WhatsApp afirma que novas formas de comunicação entre o usuário e outras “companhias” deverão ser utilizadas, como conversas com bancos, locadoras de carros ou companhias aéreas. 

Análise

O pagamento do WhatsApp nunca deu certo. A ferramenta ganhou expansão global e sempre ficou adiando a cobrança para usuários de países em desenvolvimento, por exemplo. Vale ressaltar que a soma de US$ 19 bilhões pagos pelo Facebook à empresa em 2014 permite fazer novas experiências antes de realmente ganhar dinheiro.

Percebe-se que Jan Koum, co-fundador e CEO do WhatsApp, preferiu manter e fidelizar sua base a perder metade dela. Opções não faltariam aos usuários, como a crescente oferta de aplicativos de conversação, como Kakao Talk (Ásia), Telegram e Viber.

 

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