Um estudo com 69 executivos brasileiros de gerenciamento de risco revelou que 64% veem os incidentes cibernéticos (cibercrimes, brechas e multas) como principal fator de perigo às empresas em 2022, uma alta de 17 pontos percentuais ante os 47% da mesma análise em 2021.
Neste recorte do estudo global feito pela seguradora Allianz, as ocorrências cibernéticas ficam à frente de catástrofes naturais, crise do supply chain e até da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov 2). Na pesquisa, os executivos podiam citar três riscos que mais tinham receio. Confira a tabela completa abaixo:
Risco | Percentual das respostas em 2022 | Percentual das respostas em 2021 | Diferença entre 2021 e 2022 p.p.s |
1. Incidentes cibernéticos | 64% | 47% | 17 |
2. Catástrofes naturais | 30% | 19% | 11 |
3. Crise do Supply Chain | 29% | 46% | (17) |
4. Fogo e explosão | 26% | 24% | 2 |
5. Macroeconomia | 17% | 20% | (3) |
6. Pandemia | 14% | 29% | (15) |
7. Perda de reputação e valor da marca | 13% | Novo | – |
8. Mudanças na legislação/regulação | 12% | Novo | – |
9. Aquecimento global | 12% | 17% | (5) |
10. Problemas de infraestrutura (falta de energia ou ponte quebrada) | 10% | Novo | – |
Feito com 2,6 mil executivos em 89 países, o estudo revela que o Brasil segue uma tendência global, uma vez que 44% dos respondentes colocaram os incidentes cibernéticos como principal fator de receios neste ano, mas, na sequência, aparece crise de supply chain com 42%, catástrofes naturais com 25%, pandemia com 22% e mudanças na legislação/regulação com 19%.
Nas Américas, o principal fator de risco é a crise de supply chain (46%) seguida por ciberincidentes (40%), catástrofes naturais (35%), pandemia (20%) e falta de mão de obra qualificada (20%).