5G

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A Ericsson e a Telefónica finalizaram a primeira parte de um teste de fatiamento de rede (network slicing, no original em inglês) 5G nesta segunda-feira, 18. A prova ocorreu no laboratório de inovação aberta para a quinta geração da operadora com a IMDEA Networks, o 5TONIC, em Madrid, Espanha.

Utilizando 5G standalone (5G SA), a prova de conceito tinha como objetivo mostrar orquestração de rede de ponta a ponta e particionamento de recursos de rede (Radio Resource Partitioning ou RRP, no original em inglês). Para confirmar a tese, as empresas fizeram dois testes. O primeiro deles foi uma produção em vídeo em 360 graus em parceria com a startup YBVR. O segundo, o monitoramento de um veículo guiado por controle remoto e reconhecimento de gestos com a SME Fivecomm. Em ambos os casos, foram usados smartphones Google Pixel, Samsung, TCL e Xiaomi, com chipset MediaTek, Qualcomm e Samsung e sistemas operacionais Google Android nas versões 12 e 13.

A ideia de Telefónica e Ericsson era comprovar a possibilidade de fatiamento de rede com handsets que estão no mercado atual, com os casos de uso e smartphones coexistindo na mesma rede fatiada. Os testes mostraram que a integração da network slicing rede pode ser configurada e implantada rapidamente, em até 35 minutos.

A operadora e a fornecedora de rede também validaram outras quatro teses: automação no suporte ao gerenciamento do ciclo de vida em redes fatiadas de ponta a ponta; garantia do serviço de fatiamento de rede; definição de diferentes cenários de priorização de tráfego com o RRP; e a possibilidade de handsets acessarem simultaneamente diferentes fatiamentos de rede, ou seja, podendo optar em qual rede trafegar.

De acordo com a Telefónica, há um cronograma com mais colaborações no horizonte. A operadora, Ericsson e Google, se comprometeram a compartilhar os resultados do teste com a GSMA.

 

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