A quinta geração (5G) de telefonia celular nem foi padronizada ainda e muito menos lançada comercialmente, o que só deve acontecer em 2020, mas a operadora japonesa NTT DoCoMo já fala da chegada do 5G+ em meados da próxima década e da sexta geração (6G) por volta de 2030. Um cronograma com essas duas novas etapas da evolução das redes móveis apareceu em uma apresentação do CTO da operadora, Seizo Onoe, durante o 4G/5G Summit, nesta terça-feira, 18, em Hong Kong.

O executivo, entretanto, não entrou em detalhes sobre como será o 5G+ ou o 6G, preferindo focar no 5G. Ele procurou combater alguns mitos em torno da quinta geração, como a ideia de que sua implementação custará mais caro que aquela do 4G para as teles. Para embasar sua afirmação, apresentou um gráfico mostrando o investimento da sua empresa ao longo dos últimos anos, mostrando que a instalação do 4G, por exemplo, custou menos que a do 3G.

Onoe, porém, não informou se os números incluem gastos com licenças de espectro. É sabido que as licenças do 3G custaram mais caro que as do 4G em vários mercados, porque os reguladores ainda estavam aprendendo a precificar as frequências e havia muita expectativa em torno dos serviços que as operadoras poderiam lançar com a nova tecnologia.

 

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