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A entrada da LGPD é vista como uma oportunidade para fortalecer empresas que já respeitavam o tratamento de dados pessoais dos consumidores. Essa é a opinião de Leonardo Campiolo, líder de vendas midmarket e enterprise da Twilio, que participou do Mobi ID, evento organizado por Mobile Time nesta quinta-feira, 18.

Campiolo deu o exemplo de sua companhia, que estava praticamente adaptada à lei de proteção de dados pessoais quando ela entrou em vigor, uma vez que possui um departamento dedicado às aplicações de normas e regulações.

Outro executivo que participou do painel sobre ‘novas fronteiras para o mercado de identificação e autenticação digitais’, Pedro Alves, CEO da Vsoft, afirmou que a preocupação com a proteção dos dados dos usuários deveria existir “antes da LGPD”, como já fazia a sua companhia, uma vez que lida com dados cruciais (vide o RG Digital e onboarding no Poupatempo SP).

Por isso, Alves afirmou que a entrada das regras baseadas na LGPD não tornou mais difícil a criação de produtos, uma vez que apenas tiveram que fazer “adaptações nos produtos” para ficarem adequados com a lei, como a inclusão obrigatória do opt-in.

“O que mudou mesmo é que o jurídico agora parece que é o desenvolvedor”, disse o CEO, ao explicar que o departamento legal passou a ter um papel mais próximo na elaboração dos produtos. “Ou seja, (a LGPD) mudou a forma como os produtos são feitos”, concluiu.

 

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