Em uma carta, o Facebook admitiu que mesmo com o botão de localização desativado, a rede social continua rastreando o usuário. A informação foi divulgada no Twitter da jornalista Emily Birnbaum, do The Hill, e retuitada pelo senador Josh Hawley. A carta, de 12 de dezembro, tem três páginas e era endereçada a ele e ao senador Christopher Coons.

“O Facebook admite. Desative os “serviços de localização” e eles AINDA rastrearão sua localização para ganhar dinheiro (enviando anúncios a você). Não há como optar por sair. Sem controle sobre suas informações pessoais. Essa é a grande tecnologia. E é por isso que o Congresso precisa agir”, escreveu no Twitter.

Na carta sem assinatura, a empresa de Mark Zuckerberg informa como eles recebem a localização e alega que o monitoramento acontece por razões de segurança, mas admite que também se dá por fins publicitários.

“Mesmo se alguém não ativar os Serviços de Localização, o Facebook ainda poderá entender informações sobre sua localização com base nas informações que eles e outras pessoas fornecem através de suas atividades e conexões em nossos serviços. Por exemplo, se alguém responder a um evento no Facebook para um festival de música local, fizer o upload de uma postagem com etiqueta de local ou for marcado por um amigo em um check-in em um restaurante, essas ações nos fornecerão informações sobre a provável localização dessa pessoa. Da mesma forma, uma pessoa pode compartilhar onde vive, definindo um local no Marketplace ou adicionando seu endereço ao perfil”.

A carta explica as três maneiras de o Facebook receber as localizações de seus usuários: ao ativar o botão de Serviços de Localização; por meio das atividades dos usuários em seus serviços; e pelo endereço IPs.

 

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